Dentre as várias religiões praticadas no Brasil, chama a atenção a postura dos espíritas kardecistas. Apesar de toda a instrução que recebem dos livros do Kardec e do Chico, estão entre os mais arrogantes dos religiosos, hipocritamente. Sempre achando que sabem mais do que os outros. Sintoma da classe média falida brasileira?
Não dá pra perceber que não há nada de divino nem digno de inspiração nas baixarias do programa do Gasparetto? Vocês acham mesmo que se existisse um tal de Espírito da Verdade (ou até mesmo o próprio Chico desencarnado), ele permitiria que um de seus mais famosos representantes fizesse tanta baixaria na televisão?
Apesar das similaridades com as crenças do candomblé, julgam-se superiores a esses; seria racismo? Julgam-se superiores aos cristãos e judeus, pois dizem que são religiões dos tempos quando o homem era menos evoluído, mas adotam Jesus e os 10 mandamentos. Acreditam que Deus não podia ter explicado tudo naqueles tempos, pois o homem não era capaz de compreender. Certo. Muitos espíritas que dizem isso mal podem compreender Sócrates, que dirá dos filósofos que seguiram, mas continuam aí com essa crença.
Os espíritas evitam falar sobre o hinduísmo, budismo e yoga, julgam-nos também religiões primitivas, apesar das imensas similaridades com sua doutrina. As religiões orientais vêm com o pacote completo dos espíritas: reencarnação, lei de ação e reação, espíritos que saem voando por aí, energia circulando pelos chacras, etc. Livros e mais livros de filosofia da yoga explicando detalhes complexos de como o prana interage com o corpo humano não são jamais citados pelos espíritas, os quais os plagiam descaradamente... Quanta falta de cultura desse povo brasileiro!
Se os livros espíritas são tão completos, porque nenhum deles explica as religiões de mistérios antigos, que têm seguidores até hoje? Será que a doutrina espírita é mesmo assim tão completa?
Ainda estou para ver um espírita que pague um salário humano para a sua empregada doméstica, ou que realize qualquer mudança significativa na sociedade brasileira. Vocês preferem mesmo é assistir de camarote o "final dos tempos", enquanto as almas ruins são expelidas para o planeta Chupão...
domingo, 29 de junho de 2008
sábado, 28 de junho de 2008
As visões islãmica e cristã sobre guerra e dinheiro
Em 751 os árabes derrubaram o Império turco. Os árabes abalaram o império bizantino, destruíram o persa e fundaram o seu próprio. Somente Alexandre, o Grande, tinha conquistado territórios de extensão semelhante e com rapidez equivalente.
Os árabes injetaram na guerra uma força completamente nova, a força de uma idéia. Embrora os reis de Israel possam ter tirado força da velha promessa divina em suas guerras pequenas e locais, os cristãos da nova promessa se angustiariam durante séculos em torno da questão de saber se a guerra era moralmente permissível ou não. Com efeito os cristãos jamais encontraram unanimidade na crença de que o homem de guerra pode ser também um homem de religião; o ideal de martírio sempre foi tão forte quanto o de luta justificada e continua forte até hoje. Os árabes não estavam presos a esse dilema. Sua nova religião era um credo do conflito que ensinava a necessidade de submissão aos seus preceitos revelados e o direito de seus seguidores de pegar em armas contra os que se opunham a ele.
Maomé não era apenas um guerreiro, que fora ferido numa batalha de Medina contra Meca em 625. Ele pregava além de praticar a guerra. Estabeleceu que os muçulmanos eram irmãos e não deviam lutar entre si, mas deveriam lutar contra os outros homems até que dissessem "não há outro deus senão Alá".
De modo mais específico que Cristo, Maomé insiste que aqueles que aceitam a palavra de Deus formam uma comunidade (chamada umma) cujos membros são responsáveis uns pelos outros. Portanto deviam destinar uma renda para os irmãos menos afortunados.
Há pelo menos dois motivos para explicar a facilidade de suas primeiras vitórias. Primeiro, não há conflito no islamismo entre devoção e bem-estar material. Cristo, para grande perturbação moral de seus seguidores até hoje, considerava a pobreza um ideal sagrado. Maomé, ao contrário, fora comerciante, tinha uma compreensão aguda do valor da riqueza bem utilizada, esperava que a umma a acumulasse e julgava-a um meio de fazer o bem, tanto coletiva como individualmente. Em segundo lugar, o islã dissolveu os dois princípios pelos quais se costumava travar guerras anteriormente: território e parentesco. Não poderia haver territorialidade no islamismo, porque o seu destino era submeter o mundo todo à vontade de Deus. Islã significa submissão e "muçulmano", formado a partir da mesma palavra, alguém que está submetido a Deus.
Referência: John Keegan, "Uma história da guerra", ed. Companhia das Letras
Os árabes injetaram na guerra uma força completamente nova, a força de uma idéia. Embrora os reis de Israel possam ter tirado força da velha promessa divina em suas guerras pequenas e locais, os cristãos da nova promessa se angustiariam durante séculos em torno da questão de saber se a guerra era moralmente permissível ou não. Com efeito os cristãos jamais encontraram unanimidade na crença de que o homem de guerra pode ser também um homem de religião; o ideal de martírio sempre foi tão forte quanto o de luta justificada e continua forte até hoje. Os árabes não estavam presos a esse dilema. Sua nova religião era um credo do conflito que ensinava a necessidade de submissão aos seus preceitos revelados e o direito de seus seguidores de pegar em armas contra os que se opunham a ele.
Maomé não era apenas um guerreiro, que fora ferido numa batalha de Medina contra Meca em 625. Ele pregava além de praticar a guerra. Estabeleceu que os muçulmanos eram irmãos e não deviam lutar entre si, mas deveriam lutar contra os outros homems até que dissessem "não há outro deus senão Alá".
De modo mais específico que Cristo, Maomé insiste que aqueles que aceitam a palavra de Deus formam uma comunidade (chamada umma) cujos membros são responsáveis uns pelos outros. Portanto deviam destinar uma renda para os irmãos menos afortunados.
Há pelo menos dois motivos para explicar a facilidade de suas primeiras vitórias. Primeiro, não há conflito no islamismo entre devoção e bem-estar material. Cristo, para grande perturbação moral de seus seguidores até hoje, considerava a pobreza um ideal sagrado. Maomé, ao contrário, fora comerciante, tinha uma compreensão aguda do valor da riqueza bem utilizada, esperava que a umma a acumulasse e julgava-a um meio de fazer o bem, tanto coletiva como individualmente. Em segundo lugar, o islã dissolveu os dois princípios pelos quais se costumava travar guerras anteriormente: território e parentesco. Não poderia haver territorialidade no islamismo, porque o seu destino era submeter o mundo todo à vontade de Deus. Islã significa submissão e "muçulmano", formado a partir da mesma palavra, alguém que está submetido a Deus.
Referência: John Keegan, "Uma história da guerra", ed. Companhia das Letras
Festa gay no Vaticano
O Cardeal Francisco Maria del Monte morava em um palácio perto da Piazza Navona em Roma. Ele era amigo pessoal do Papa Clemente VIII e possuía uma fortuna, a qual ele gastava comprando arte. O palácio em que ele morava era tão importante que sediava o senado romano.
No ano de 1595 o cardeal contratou o pintor Caravaggio, o qual mudou-se para o palácio. Lá ele passou a pintar o tema favorito do cardeal: os seus amantes. Veja abaixo as pinturas do grande mestre, provas irrefutáveis do que ocorria dentro da Igreja já nos velhos tempos:
Este é "O menino mordido por um lagarto", um dos primeiros quadros de meninos efeminados de Caravaggio
Este quadro chama-se "Os músicos", pode-se ver vários meninos efeminados
Este quadro, "The lute player", foi motivo de discussão durante séculos, pois o menino andrógeno fora sempre confundido com uma mulher
Por fim Caravaggio pintou o amante favorito do cardeal no quadro chamado "Bacchus"
No ano de 1595 o cardeal contratou o pintor Caravaggio, o qual mudou-se para o palácio. Lá ele passou a pintar o tema favorito do cardeal: os seus amantes. Veja abaixo as pinturas do grande mestre, provas irrefutáveis do que ocorria dentro da Igreja já nos velhos tempos:
Este é "O menino mordido por um lagarto", um dos primeiros quadros de meninos efeminados de Caravaggio
Este quadro chama-se "Os músicos", pode-se ver vários meninos efeminados
Este quadro, "The lute player", foi motivo de discussão durante séculos, pois o menino andrógeno fora sempre confundido com uma mulher
Por fim Caravaggio pintou o amante favorito do cardeal no quadro chamado "Bacchus"
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