domingo, 12 de julho de 2009

Pastor semi-analfabeto pregando a Briba

Ótimo esse vídeo.

Conheçam o hômi cheiro de podê, a Eva que parece a Calaperi e os cavaleiros do apocalipre.

Pregrando a Briba

Eu sou a favor de cobrar impostos desses caras.

Criação de deuses

Estava eu revendo livros antigos quando me deparei com o de história que utilizei no ginásio: História antiga e medieval, "José Jobson de A. Arruda", editora Ática.

Na página 58 lê-se:

"Para explicar a origem dos seus deuses, os egípcios contavam que nos primeiros tempos do Egito, Set (o vento quente do deserto) assassinou Osiris (o sol poente, o Nilo, deus da vegetação e dos mortos). (...)

Essa explicação da morte e renascimento de Osíris está bem de acordo com a ciclotimia da vida egípcia, inteiramente dependente da natureza. (...)

Essas crenças religiosas foram substituídas por outras, introduzidas pelas classes 'mais cultas' do país. Assim, os sacerdotes de Heliópolis impuseram o culto de ; (...) os de Tebas, querendo livrar-se da hegemonia do deus criado pelos sacerdotes, adotaram Amon como deus supremo.

No fim acabou predominando uma combinação desses dois deuses, isto é, Amon-Rá."

(Claro que quando eu estava no ginásio isso era motivo de piada, pois esse era o inimigo dos Thundercats... Antigos espíritos do mal... transformem essa forma decante...)

Mas falando sério agora, tudo isso ocorreu durante o terceiro milênio antes de Cristo. Que deuses são criados não é novidade para ninguém, mas talvez Rá tenha sido o primeiro caso registrado de criação de deus por uma certa classe, com um certo objetivo, num determinado momento histórico.

Que bonito ver a picaretagem religiosa em funcionamento já há tanto tempo atrás, flagrada, exposta, escancarada para quem quiser ver. E num livro de ginásio!

quinta-feira, 14 de maio de 2009

Medicina X Religião: Parabéns Dr. Drauzio Varella

Transcrevo aqui artigo do Dr. Drauzio Varella:

Incoerência católica
Os males que a igreja causa em nome de Deus vão muito além da excomunhão de médicos

AOS COLEGAS de Pernambuco responsáveis pelo abortamento na menina de nove anos, quero dar os parabéns. Nossa profissão foi criada para aliviar o sofrimento humano; exatamente o que vocês fizeram dentro da lei ao interromper a prenhez gemelar numa criança franzina.
Apesar da ausência de qualquer gesto de solidariedade por parte de nossas associações, conselhos regionais ou federais, estou certo de que lhes presto esta homenagem em nome de milhares de colegas nossos.
Não se deixem abater, é preciso entender as normas da Igreja Católica. Seu compromisso é com a vida depois da morte. Para ela, o sofrimento é purificador: "Chorai e gemei neste vale de lágrimas, porque vosso será o reino dos céus", não é o que pregam?
É uma cosmovisão antagônica à da medicina. Nenhum de nós daria tal conselho em lugar de analgésicos para alguém com cólica renal. Nosso compromisso profissional é com a vida terrena, o deles, com a eterna. Enquanto nossos pacientes cobram resultados concretos, os fiéis que os seguem precisam antes morrer para ter o direito de fazê-lo.
Podemos acusar a Igreja Católica de inúmeros equívocos e de crimes contra a humanidade, jamais de incoerência. Incoerentes são os católicos que esperam dela atitudes incompatíveis com os princípios que a regem desde os tempos da Inquisição.
Se os católicos consideram o embrião sagrado, já que a alma se instalaria no instante em que o espermatozoide se esgueira entre os poros da membrana que reveste o óvulo, como podem estranhar que um prelado reaja com agressividade contra a interrupção de uma gravidez, ainda que a vida da mãe estuprada corra perigo extremo?
O arcebispo de Olinda e Recife não cometeu nenhum disparate, agiu em obediência estrita ao Código Penal do Direito Canônico: o cânon 1398 prescreve a excomunhão automática em caso de abortamento.
Por que cobrar a excomunhão do padrasto estuprador, quando os católicos sempre silenciaram diante dos abusos sexuais contra meninos, perpetrados nos cantos das sacristias e dos colégios religiosos? Além da transferência para outras paróquias, qual a sanção aplicada contra os atos criminosos desses padres que nós, ex-alunos de colégios católicos, testemunhamos?
Não há o que reclamar. A política do Vaticano é claríssima: não excomunga estupradores.
Em nota à imprensa a respeito do episódio, afirmou Gianfranco Grieco, chefe do Conselho do Vaticano para a Família: "A igreja não pode nunca trair sua posição, que é a de defender a vida, da concepção até seu término natural, mesmo diante de um drama humano tão forte, como o da violência contra uma menina".
Por que não dizer a esse senhor que tal justificativa ofende a inteligência humana: defender a vida da concepção até a morte? Não seja descarado, senhor Grieco, as cadeias estão lotadas de bandidos cruéis e de assassinos da pior espécie que contam com a complacência piedosa da instituição à qual o senhor pertence.
Os católicos precisam ver a igreja como ela é, aferrada a sua lógica interna, seus princípios medievais, dogmas e cânones. Embora existam sacerdotes dignos de respeito e admiração, defensores dos anseios das pessoas humildes com as quais convivem, a burocracia hierárquica jamais lhes concederá voz ativa.
A esperança de que a instituição um dia adote posturas condizentes com os apelos sociais é vã; a modernização não virá. É ingenuidade esperar por ela.
Os males que a igreja causa à sociedade em nome de Deus vão muito além da excomunhão de médicos, medida arbitrária de impacto desprezível. O verdadeiro perigo está em sua vocação secular para apoderar-se da maquinária do Estado, por meio do poder intimidatório exercido sobre nossos dirigentes.
Não por acaso, no presente episódio manifestaram suas opiniões cautelosas apenas o presidente da República e o ministro da Saúde.
Os políticos não ousam afrontar a igreja. O poder dos religiosos não é consequência do conforto espiritual oferecido a seus rebanhos nem de filosofias transcendentais sobre os desígnios do céu e da terra, ele deriva da coação exercida sobre os políticos.
Quando a igreja condena a camisinha, o aborto, a pílula, as pesquisas com células-tronco ou o divórcio, não se limita a aconselhar os católicos a segui-la, instituição autoritária que é, mobiliza sua força política desproporcional para impor proibições a todos nós.

domingo, 1 de fevereiro de 2009

Circuncisão = falta de ética

Vocês sabiam que tanto a religião judaica quanto a islâmica até hoje recomendam que se faça a circuncisão? Alguns cristãos também.

Primeiro vamos aos esclarecimentos: a circuncisão é a mutilação do prepúcio feita a sangue frio e sem anestesia em nenéns recém-nascidos sem nenhuma razão médica.

Antigamente se dizia que era para evitar doenças, mas a medicina moderna não confirma isso; existem tratamentos modernos para os poucos casos de doença, e é raro que a doença evolua a ponto de se ter que remover o prepúcio cirurgicamente.

A razão fundamental pela qual as religiões islâmica e judaica recomendam a remoção do prepúcio é uma só: trata-se da PARTE MAIS SENSÍVEL DO PÊNIS. Esta região possui mais terminações nervosas do que as outras áreas do órgão. Os judeus podem dizer que é o símbolo da aliança com Deus e os islâmicos podem dizer é para purificação para Alá, mas alguns católicos foram mais esclarecedores: é para evitar a masturbação. Literalmente: é para cortar o prazer da pessoa. É para diminuir o seu interesse no sexo.

Agora veja se tem cabimento uma criança indefesa ser mutilada na parte mais sensível do seu corpo por causa da religião dos seus pais, por algo que no futuro pode ser que ele nem venha a participar? Isso é ético?

Será que essa dor não deixa trauma?

Para mim essa é uma das maiores violações de direitos humanos que pode se imaginar, e isso acontece diariamente, milhares de vezes.

Agora, com isso em mente, veja o que acontece lá na Faixa de Gaza e você já não se admira mais. Faça amor e não faça guerra não é mais uma opção.

domingo, 18 de janeiro de 2009

Os líderes religiosos mais poderosos da atualidade

1- Pastor Rick Warren

País: Estados Unidos

Religião: Batista do Sul

Fundou a maior igreja evangelica dos EUA. Somente na riquissima cidade de Orange County, California, ele tem 23.000 adeptos. Escreveu o livro "The Purpose Driven Life" que vendeu 40 milhões de exemplares. Apoiou a eleição de Bush, mas não é extremamente conservativo. Se aproximou de ambos os candidatos na eleição atual presidencial mantendo o contato com Obama.


2- Grande Ayatollah Ali al-Sistani

País: Iraque

Religião: Islâmico Xiita

E um dos cléricos xiitas mais influente do mundo. É o líder mais importante no Iraque após a ultima invasão americana. Possui milhões de seguidores em 15 países diferentes. Possui um centro de mídia com o site xiita mais influente da internet, respondendo 1000 perguntas por dia dos seguidores. Demonstrou seu poder ao organizar protestos não violentos em 2004 pedindo por eleições democráticas e com envolvimento das Nações Unidas.


3- Papa Bento XVI

País: Italia

Religião: Católica Romana

Chamado de "Rottweiler de Deus" por sua estrita aderência à doutrina conservativa, ele já botava o medo de Deus em políticos antes mesmo de se tornar o Papa. Criticou o candidato à presidência americana John Kerry, um católico a favor do aborto, e este perdeu votos para Bush. Tem influência global, mas na política italiana a sua influênica é muito mais forte. Ele já atrapalhou a aprovação de leis para medidas de fertilidade assistida, criticou medidas de Berlusconi de punição de imigração ilegal, etc.


4 - Arcebispo Peter Akinola

País: Nigeria

Religião: Cristão Anglicano

Opõe-se fortemente contra a homossexualidade e se coloca fortemente nas discussões culturais mundiais. Apesar da igreja anglicana ter tolerância com homossexuais, ele mantém uma linha estrita, atraindo apoio de milhões de anglicanos conservadores de todo o mundo. Possui grande influência política na Nigéria, um país extremamente religioso, com 18 milhões de anglicanos ativos. Os políticos nigerianos sempre apelam para a religiosidade, apoiando doações para a igreja e recebendo o suporte dos líderes religiosos. Akinola costuma viajar pelo país forçando os políticos a "sempre ter Deus em primeiro lugar".


5- Rabino Ovadia Yosef

País: Israel

Religião: Judaismo Ultra-Ortodoxo

Ele é o líder espiritual dos Xás, ou pratido Ultra-ortodoxo que se tornou chave na política de Israel. É conhecido por seus sermões controversos, comentários agressivos contra os Árabes, e por falar em castigos divinos, como quando ele disse que o furacão Katrina foi "Retribuição de Deus". É uma figura que normalmente os políticos não gostam de se associar, mas através da influência sobre os Xás e suas cadeiras políticas, exerce grande influencia nas decisões e nos processos de paz do oriente médio. Ele consegue fazer os Xás se associarem com políticos de ideologias diferentes para avançar seus interesses, como o suporte do Estado para manter suas escolas religiosas.

Fonte: http://www.foreignpolicy.com/story/cms.php?story_id=4540