Ok amigos leitores, hoje vou trazer para vocês mais uma informação "de dentro". Como já escrevi em posts de outras religiões, trago para vocês aquelas coisas meigas que eles só mostram para quem já está avançado no estudo religioso.
Vou postar aqui uns trechos do "Livro Tibetano dos Mortos", do autor W. Y. Evans-Wentz baseado no Bardo Thödol, editora Pensamento. O objetivo desse livro é ensinar para o estudante de budismo "como morrer bem". Para eles essa é uma das coisas mais importantes a se aprender, pois se você não "morrer bem" para se conectar rapidinho ao Nirvana, você estará condenado a reencarnar. E aí, se reencarnou você já sabe, "A vida é sofrimento", você vai ter que meditar muuuuuuito, estudar budismo tudo de novo... como repetir de ano na escola!
Começando então na página 62, depois de uma longa introdução, encontram-se: "Instruções sobre os sintomas da morte ou o primeiro estágio do chikhai bardo: a clara luz primária vista no momento da morte".
Basicamente ele explica que uma pessoa amiga deve ler para o moribundo as instruções iniciais até culminar na seguinte frase:
"Ó nobre filho (fulano de tal), escuta. Agora estás vivenciando o Esplendor da Clara Luz da Realidade Pura. Reconhece-a. Ó nobre filho, teu presente intelecto, em sua real natureza vazio, não formado no que respeita a quaisquer características ou cor, naturalmente vazio, é a Verdadeira Realidade, o Todo-Bondoso. Teu próprio intelecto, que agora é vacuidade, não obstante não ser visto como a vacuidade do nada, mas como sendo o próprio intelecto, desobstruído, brilhante, vibrante e bem-aventurado, é a verdadeira consciência, o Buda Todo-bondoso".
Se tudo der certo, o moribundo ouve isso e vai direto pro Nirvana. Se não der certo, o moribundo deverá ver a Clara Luz Secundária, e sairá do corpo. Daí ele deve ver os seus parentes ao redor. Nesse momento ele deve tentar meditar sobre o guru e sobre Buda para tentar ir para o Nirvana.
Se ainda não foi suficiente, ele passará para o "terceiro Bardo" e passará a ver ilusões. Sons, luzes e raios, tudo para assustá-lo. Existem frases que podem ainda ser lidas para o moribundo para tentar fazê-lo se concentrar no Nirvana e não se apegar à vida.
Se ainda não for suficiente, ele passará 7 dias vendo aparições de divindades pacíficas e 7 dias de aparições demoníacas. Ele deve ter cuidado para não se atrair nem repudiar nada nesse período.
Depois disso ele errará sem saber para onde ir e finalmente passará por um Juízo pelo Senhor da morte, que vai falar muitas nojeiras, que nada mais são do que mais ilusões para atormentá-lo (página 127). Após passar o susto, ele verá as luzes dos seis Lokas que indicarão onde ele deverá renascer. Como sempre ele poderá ignorar isso e seguir adiante ou tentar meditar pra ir pro Nirvana.
Quando ele já estiver de saco cheio de tanto besteira, e praticamente passado 49 dias nessa confusão toda, ele encontrará... o mais inesperado... o mais impensável nesse momento de tédio... o mais temível... visões de machos e fêmeas em união!!!! (sim, não estou brincando, veja na página 135). Nessa hora ele terá que utilizar os "métodos para fechar a porta do ventre". Eu juro que eu não estou de brincadeira!!!
"Ao vê-los, lembra-te de evitar ires para entre eles. Estima o Pai e a Mãe como teu Guru, e a Divina Mãe, medita sobre eles e curva-te ante eles; exerce humildemente a tua fé; oferece adoração mental com grande fervor; e determina-te a solicitar deles orientação religiosa. Com essa única determinação, o ventre certamente deve ser fechado".
É realmente um momento de pânico para qualquer budista, encarar a possibilidade de reencarnar cachorro, barata, ou qualquer outro animal que ele tenha tido a infelicidade de encontrar copulando... E dessa vez, se não der certo... ele reencarna.
domingo, 30 de novembro de 2008
sábado, 15 de novembro de 2008
Os perigos do Budismo
Muitas pessoas cultas, bem intencionadas e inteligentes se afastam das religiões cristãs e espíritas, por perceberem logo suas aberrações. Mas por estarem ainda ligadas àquele medo da morte, à questões do sentido da vida, acabam procurando conhecer o budismo. Ele aparentemente oferece algo mais "harmônico".
Dica para vocês: não percam tempo. Estudem logo o ateísmo.
Aqui vai um resumo do que se encontra no budismo, para que você não precise ir lá, ou caso você queira, já vá preparado. Relatos de um amigo meu que tentou e se decepcionou.
A lei mais importante para os budistas é: "A vida é sofrimento". Bem legal essa, né? Eles dizem que se você se livrar de desejos e repulsas e seguir o budismo, você vai parar de sofrer. Será? Além disso você tem que praticar meditação, para ficar bem calminho e não reclamar...
Foi o que aconteceu com o meu amigo. Praticando meditação ele foi ficando cada vez mais passivo, menos humano negando seus desejos, se tornando depressivo e começou a pensar até em suicídio. Ele foi condicionado a negar a vida, por ser sinônimo de sofrimento, e de acreditar que só a prática do budismo o salvaria. A única coisa que impede um budista de se matar é o medo da reencarnação. Nesse aspecto eles se parecem com os espíritas.
Mesmo se sentindo passivo e depressivo, ele entendia que ele deveria estar feliz, por ver as fotos dos mestres budistas. Ele passou a negar o sentimento de depressão que ele tinha e começou a fingir que era feliz. Quando ouvia critícas ao budismo, ele repetia alguma frase meio sem sentido dos mestres para se reassegurar, e dizia que a verdade está muito além da compreensão e das palavras.
Ele estudou profundamente a filosofia budista e sentiu que isso não ajudou muito. Passou a perceber outros budistas fingindo felicidade. Adquiriu bastante prática na meditação mas sentiu que resultava numa sensação sem-graça, na qual a vida perdia a cor.
Passou a acreditar então que o budismo só poderia ser compreendido por alguém que tivesse karma suficiente. Daí ele leu um livro de um mestre que dizia que era só um homem comum, e que eram as outras pessoas que o faziam ser grande e famoso. Ele passou então a duvidar da hierarquia budista. Coincidentemente ele passou a ter matérias de psicologia e filosofia na faculdade, que ensinaram para ele novos conceitos. Descobriu que a falta de desejo leva à depressão e vice-versa. Depois de ler Nietsche, ele abandonou o budismo de vez. Entendeu que o budismo causava nele uma tristeza ao mesmo tempo que prometia felicidade, num círculo vicioso.
Falsa harmonia.
Nota: apesar do que escrevi acima sobre o meu amigo, tenho que reconhecer que a meditação tem efeitos positivos para a saúde, como vem sendo comprovado por vários médicos. O mesmo se aplica à yoga com os exercícios de repiração, alongamento e alimentação balanceada com vegetais e frutas. Eu recomendo aos meus leitores que experimentem essas práticas e aproveitem os seus benefícios à saúde sem precisar se ocupar do "bla" místico que vem associado.
Dica para vocês: não percam tempo. Estudem logo o ateísmo.
Aqui vai um resumo do que se encontra no budismo, para que você não precise ir lá, ou caso você queira, já vá preparado. Relatos de um amigo meu que tentou e se decepcionou.
A lei mais importante para os budistas é: "A vida é sofrimento". Bem legal essa, né? Eles dizem que se você se livrar de desejos e repulsas e seguir o budismo, você vai parar de sofrer. Será? Além disso você tem que praticar meditação, para ficar bem calminho e não reclamar...
Foi o que aconteceu com o meu amigo. Praticando meditação ele foi ficando cada vez mais passivo, menos humano negando seus desejos, se tornando depressivo e começou a pensar até em suicídio. Ele foi condicionado a negar a vida, por ser sinônimo de sofrimento, e de acreditar que só a prática do budismo o salvaria. A única coisa que impede um budista de se matar é o medo da reencarnação. Nesse aspecto eles se parecem com os espíritas.
Mesmo se sentindo passivo e depressivo, ele entendia que ele deveria estar feliz, por ver as fotos dos mestres budistas. Ele passou a negar o sentimento de depressão que ele tinha e começou a fingir que era feliz. Quando ouvia critícas ao budismo, ele repetia alguma frase meio sem sentido dos mestres para se reassegurar, e dizia que a verdade está muito além da compreensão e das palavras.
Ele estudou profundamente a filosofia budista e sentiu que isso não ajudou muito. Passou a perceber outros budistas fingindo felicidade. Adquiriu bastante prática na meditação mas sentiu que resultava numa sensação sem-graça, na qual a vida perdia a cor.
Passou a acreditar então que o budismo só poderia ser compreendido por alguém que tivesse karma suficiente. Daí ele leu um livro de um mestre que dizia que era só um homem comum, e que eram as outras pessoas que o faziam ser grande e famoso. Ele passou então a duvidar da hierarquia budista. Coincidentemente ele passou a ter matérias de psicologia e filosofia na faculdade, que ensinaram para ele novos conceitos. Descobriu que a falta de desejo leva à depressão e vice-versa. Depois de ler Nietsche, ele abandonou o budismo de vez. Entendeu que o budismo causava nele uma tristeza ao mesmo tempo que prometia felicidade, num círculo vicioso.
Falsa harmonia.
Nota: apesar do que escrevi acima sobre o meu amigo, tenho que reconhecer que a meditação tem efeitos positivos para a saúde, como vem sendo comprovado por vários médicos. O mesmo se aplica à yoga com os exercícios de repiração, alongamento e alimentação balanceada com vegetais e frutas. Eu recomendo aos meus leitores que experimentem essas práticas e aproveitem os seus benefícios à saúde sem precisar se ocupar do "bla" místico que vem associado.
Assinar:
Postagens (Atom)